Cão-guia não é pet


O assunto pode parecer básico, e até óbvio para algumas pessoas, mas em minha experiência com consultoria e treinamento de equipe, vejo que o assunto ainda deixa muitas dúvidas. Por isso hoje vou falar sobre as diferenças entre cães-guia e pets.


É fundamental compreender que o cão-guia não é considerado um pet, embora seja uma excelente companhia, ele não é apenas um animal de companhia, mas sim um recurso de acessibilidade. De acordo com a Lei nº 11.126, de 27 de junho de 2005, é assegurado à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios deetivo, desde que observadas as condições impostas por esta Lei. transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso col


Os cães-guia são capacitados para entrar e permanecer junto aos seus tutores em todos os tipos de estabelecimentos, desde locais de saúde até lojas, restaurantes, supermercados, cafeterias, cinemas, teatros, centros de estudo ou trabalho, sem causar alterações no funcionamento dos locais e nem incomodar os funcionários ou o público. Devido ao treinamento que recebem, os cães-guia estão capacitados para exercer suas funções e nunca vagam pelos recintos. Eles têm o mesmo direito de gozar de livre acesso a todos os locais públicos como seus tutores.


Por isso, embora um estabelecimento não seja pet friendly, e opte por não receber animais não humanos, ele não poderá restringir o acesso de cães-guia. Os estabelecimentos pet friendly, quer por livre escolha (e uma pressãozinha do mercado) optam por receber pets, devem ter regras de circulação, que também não são aplicáveis aos cães-guia.


Os cães-guia são capacitados para entrar e permanecer junto aos seus tutores em todos os tipos de estabelecimentos, desde locais de saúde até lojas, restaurantes, supermercados, cafeterias, cinemas, teatros, centros de estudo ou trabalho, sem causar alterações no funcionamento dos locais e nem incomodar os funcionários ou o público. Devido ao treinamento que recebem, os cães-guia estão capacitados para exercer suas funções e nunca vagam pelos recintos. Eles têm o mesmo direito de gozar de livre acesso a todos os locais públicos como seus tutores. Negar acesso a esses parceiros caninos é não apenas uma afronta à inclusão, mas uma violação direta dos direitos legalmente assegurados.


É essencial que toda equipe do estabelecimento esteja ciente das diferenças entre cães de companhia e cães-guia, bem como sejam capacitados para lidar adequadamente com ambas as situações. A forma de tratamento difere, uma vez que o cão-guia não pode ser distraído de sua função. Durante o trabalho, o cão-guia está em serviço, concentrado em garantir a segurança e mobilidade de seu tutor.


Ao contrário do recomendado aos pets, não devemos interagir com um cão-guia enquanto ele está trabalhando. Não chamar a atenção do cão-guia é essencial, lembrando que ele está trabalhando e não se encontra na posição de um bichinho de estimação naquele momento. Essas recomendações visam respeitar a importância do cão-guia como um auxiliar vital para aqueles que têm deficiência visual.


Importante ressaltar que, se um estabelecimento recebe cães-guia, isso não implica automaticamente que seja pet friendly. Significa, apenas, que o estabelecimento cumpre a lei e reconhece a importância vital dos cães-guia na vida de seus usuários. Ser pet friendly, por outro lado, envolve uma atitude acolhedora em relação aos cães de companhia, proporcionando-lhes um ambiente adaptado e receptivo.


Além dos cães-guia, é crucial reconhecer outros tipos de cães de serviço, como os que auxiliam pessoas com autismo, deficiências intelectuais e os conhecidos cães de apoio emocional. Cada um desses animais desempenha um papel único, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e compreensiva das diversas necessidades de seus cidadãos.


Em resumo, ao desfrutar do turismo pet friendly, é essencial compreender e respeitar a distinção entre cães de companhia e cães-guia. Enquanto os primeiros são bem-vindos em estabelecimentos adaptados, os últimos são não apenas bem-vindos, mas indispensáveis em todos os lugares, representando uma conquista crucial para a inclusão e igualdade. Os cães-guia desempenham um papel essencial na vida de indivíduos com deficiência visual, sendo treinados para proporcionar mobilidade e segurança.


Sharlene Irente

Autor: Sharlene Irente

Sócia-fundadora da Cãomigo, há 6 anos atua na área de Turismo Pet Friendly, Formada em Psicologia, pós-graduada em Psicologia Organizacional, MBA em Gestão de Negócios e pós-graduada em Customer Experience em Turismo...


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** Todo artigo em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados, não reflete necessariamente a opinião do programa São Paulo Mais Perto.


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